terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quem sou afinal eu?

Sou uma alma desassossegada a nadar à tona, em águas paradas...
E que desassossego é este que me impele a esgotar-me pelas palavras, a expelir-me como um vómito passado da validade de dentro do que outrora fora eu, quase de forma instantânea?
Pois bem, aqui estou para ir-me revigorando a cada post, ganhando em cada um de vós um leitor, que impeça afinal o meu tao esperado e fasado suicídio. Eu conto convosco!
Nado neste mar de águas paradas, às vezes braço nesta direcção e depois na outra e às vezes submerjo com a certeza de que nadando em qualquer que seja a direcção, e a que velocidade seja, jamais chegarei a lago algum.
E aqui estou a nadar: à tona, sempre à tona...
Espero que em cada post que faça, venham do vosso lado comentários rebuscados, desalmados e sempre num dequilíbrio soturno que me equilibre e me aproxime dos bordes do lago.
O objectivo é eu chegar ao borde do lago, ou seja, chegar ao vosso lado e deixar-vos entrar no meu lago.
De cada vez que um dos meus poemas ou posts fizerem eco nas vossas cabeças, então, terei trazido alguém a visitar o meu lago.
Até lá!

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